Há cinco anos, os ouvintes sintonizam a Rádio Nacional de Angola às segundas e quartas a partir das 5h30 (este horário pode variar nas províncias) para acompanhar a vida dos habitantes de Camatondo.
A série retrata temas sobre o género, democracia e eleições, agricultura, educação para a saúde, associativismo e microcrédito, direitos humanos e resolução de conflitos, protecção da criança, cidadania e preservação do ambiente e bens públicos, entre outros.
Seu objectivo é o de informar e educar, enquanto serve como um meio de entretenimento para seus ouvintes. A radionovela utiliza uma linguagem simples e directa que apela aos angolanos que vivem quer no interior quer nas cidades.
No início, a radionovela começou por retratar a vida de pessoas recentemente reassentadas numa aldeia fictícia a norte do Bié, abordando temas humanitários.
Mas, ao longo de cinco anos, Camatondo acompanhou a evolução da vida no país e os temas se modernizaram: de pessoas recentemente reassentadas, hoje, encontramos uma aldeia onde os seus moradores pensam em comprar adubo para lavrar os seus campos, construir suas casas, educar seus filhos, comprar bois e galinhas, combater a violência doméstica, a delinquência juvenil, o HIV/Sida.
Apesar de Camatondo ter sido sempre produzida por angolanos, anteriormente foi tutelada pela Rádio IRIN - órgão das Nações Unidas.
Mas hoje com a PROMÉDIA, Camatondo é mais nacional, é mais angolano!
